Especialista do Unipiaget orienta uso estratégico do 13º salário
Pagar dívidas, contas de janeiro....como gastar o 13º? Banco de imagens canva O fim do ano é um período que costuma vir acompanhado de gastos extras, compra...
Pagar dívidas, contas de janeiro....como gastar o 13º? Banco de imagens canva O fim do ano é um período que costuma vir acompanhado de gastos extras, compras impulsivas e desequilíbrio financeiro. Para ajudar consumidores a atravessarem essa fase com mais tranquilidade, o Prof. Wanderley dos Santos, docente do curso de Ciências Contábeis do Unipiaget, reforça que o ponto de partida para aproveitar bem o 13º salário é o planejamento. Segundo ele, antes mesmo de receber o valor, é fundamental listar necessidades, dívidas e objetivos financeiros, criando uma lista de prioridades e limites para gastos supérfluos. O professor orienta que a divisão do benefício deve considerar quitação de dívidas, despesas fixas e, sempre que possível, uma reserva para poupança ou investimento. Para quem está endividado, o professor destaca a importância de priorizar contas com juros elevados, como cartão de crédito e cheque especial. Ele afirma que as dívidas com maiores taxas e aquelas que podem gerar restrições ao nome devem ser encaradas primeiro. Segundo o professor, usar o 13º para amortizar esses débitos é uma estratégia eficaz para evitar o efeito “bola de neve”, e negociar com instituições financeiras pode garantir descontos e melhores condições de pagamento. O equilíbrio no uso do 13º também passa por organizar despesas típicas do início do ano, como IPVA, IPTU e matrícula escolar. Para o professor, visualizar o orçamento, seja por planilha ou aplicativo, ajuda famílias a distribuírem os valores de forma mais estratégica. Ele alerta, no entanto, que muitos erros se repetem todos os anos, como gastar todo o valor com festas, viagens e compras de Natal, ignorar dívidas e não reservar nada para emergências. Para quem está com as contas em dia, o 13º se torna uma oportunidade de fortalecimento financeiro. O professor recomenda que o benefício seja usado para investimentos adequados ao perfil do consumidor ou para reforçar a reserva de emergência, garantindo mais proteção diante de imprevistos. Ele destaca ainda que, quando o 13º não é suficiente para cobrir todas as despesas, o primeiro passo é mapear tudo o que se deve, priorizando dívidas caras e despesas essenciais. As demais podem ser renegociadas para evitar novo endividamento. O Prof. Wanderley dos Santos resume o processo de organização em cinco passos essenciais: 1) listar todas as dívidas e despesas previstas; 2) classificá-las por prioridade e urgência; 3) definir quanto do 13º será direcionado para cada área; 4) reservar uma parte para emergências ou investimentos; 5) evitar gastos por impulso, revisando o planejamento antes de qualquer decisão financeira.